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Segunda Feira 30 Setembro 2024
Mesa de abertura com Sued Nunes marca estreia do Recôncavo Afro Festival

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Mesa de abertura com Sued Nunes marca estreia do Recôncavo Afro Festival

O pontapé inicial foi dado com uma Mesa de Abertura, no Cine Theatro Cachoeirano, com a participação da cantora sapeaçuense Sued Nunes e mediação da jornalista cachoeirana Luana Souza

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O Dia da Consciência Negra (20) foi brindado com a estreia do Recôncavo Afro Festival (RAF), evento sediado na cidade de Cachoeira, berço do Recôncavo Baiano. O pontapé inicial foi dado com uma Mesa de Abertura, no Cine Theatro Cachoeirano, com a participação da cantora sapeaçuense Sued Nunes e mediação da jornalista cachoeirana Luana Souza. 

Autora de sucessos como "Travessia" e "Povoada", Sued mergulhou em suas obras e revisitou suas raízes num debate sobre o tema "O Sagrado Afro Diaspórico escrito nas paredes da música de Sued Nunes". Com a presença da família e da comunidade do recôncavo, a cantora emocionou a todos com um discurso sobre trajetória, territorialidade e inspirações.

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"Eu acho interessante que as pessoas me perguntam muito quais são as minhas referências musicais. E a música é a nossa vida, é o nosso olhar para o mundo, é além do que a gente ouve. Eu olho o cotidiano, eu olho a minha própria trajetória, eu olho a poesia e a não poesia, eu olho aquilo que precisa ser dito e que é negligenciado...  Tudo isso é uma potência criativa. O Recôncavo me deu esse lugar de sensibilidade para as miudezas, para os detalhes, entender o meu redor, e a partir disso eu descobri as coisas que mexem comigo. O Recôncavo é a cumeeira da minha música", disse a poeta baiana.

A abertura do RAF contou ainda com a inauguração de uma exposição de artes visuais, no Espaço Pouso da Palavra, com exibições de quadros assinados por Ludimila Lima e peças de barro bruto, de Almir Lemos.  A mostra teve curadoria da artista Shai Andrade. 

"Decidimos escolher o elemento terra para a abertura do ciclo de exposições. A Ludimila, que é de Cruz das Almas, trabalha com uma linguagem da pintura, utilizando o barro. Já Almir, de Maragogipinho, domina a cerâmica. O Festival traz essa preocupação também com a ancestralidade, pensando a terra como esse lugar de nascimento do ser humano é um elemento importante para a cultura iorubá", frisou Shai.

O RAF segue até domingo (24) com programação gratuita em Cachoeira e São Félix. As próximas cidades a sediarem o evento são Maragogipe, Santo Amaro e Salvador.

O Recôncavo Afro Festival é uma idealização da Odé Produções e Ayabá Produtora Criativa e Audiovisual, com patrocínio da Nubank, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura, Governo Federal, União e Reconstrução. O projeto recebe o apoio da Prefeitura Municipal da Cachoeira, e do Governo da Bahia através da Secretaria de Cultura e Superintendência de Fomento ao Turismo.

Para programação completa e mais informações, acesse o site oficial do festival: https://www.reconcavoafrofestival.com/programação ou acesse o perfil no Instagram @reconcavoafrofestival.

Fotos: Diego Silva

FONTE/CRÉDITOS: Por Van Carvalho
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