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Segunda Feira 30 Setembro 2024
Janeiro Verde: conscientização sobre o câncer de colo do útero e sua prevenção

Saúde

Janeiro Verde: conscientização sobre o câncer de colo do útero e sua prevenção

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a doença afeta mais de 16 mil mulheres anualmente no Brasil

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O câncer de colo do útero é o terceiro tumor maligno mais frequente entre as mulheres, atrás apenas dos cânceres de mama e colorretal. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), mais de 16 mil mulheres são diagnosticadas com a doença anualmente no Brasil. Nesse contexto, a campanha Janeiro Verde desempenha um papel fundamental ao promover a conscientização sobre a importância da prevenção, incluindo a vacinação contra o HPV e a realização de exames ginecológicos regulares.

Segundo o ginecologista Alexandre Amaral, especialista em endometriose e cirurgia minimamente invasiva, o câncer de colo do útero – ou câncer cervical - tem origem em alterações celulares induzidas ou não pela presença do Papilomavírus Humano (HPV). “O HPV é o principal fator de risco associado ao surgimento dessa doença no colo do útero. Quase 99% dos casos de câncer cervical ocorrem por consequência de uma infecção prolongada do vírus no organismo”. 

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No entanto, o ginecologista destaca que, embora haja essa prevalência associada à condição, o contágio pelo vírus HPV não é sempre um presságio do câncer. Especialmente entre mulheres mais jovens, abaixo dos 25 anos, há grandes chances de eliminação e cura completa do HPV a partir de um acompanhamento ginecológico regular.

Apesar de ser altamente prevenível, a doença frequentemente evolui de forma silenciosa, sendo a quarta causa de morte por câncer no Brasil, conforme alerta Alexandre. “Nas fases iniciais, ela tende a ser assintomática. Apenas em estágios mais avançados surgem sintomas como secreção vaginal anormal, dor durante as relações sexuais (dispareunia), sangramento após a relação, entre os ciclos menstruais, além de dor pélvica, dor lombar e problemas urinários”, explica.

A vacinação contra o HPV é uma das principais estratégias preventivas, assim como a realização regular de exames preventivos, que segue indispensável em todos os momentos da vida da mulher, frisa o médico. “A realização periódica do Papanicolau permite identificar precocemente lesões precursoras e reduz significativamente as chances de evolução para o câncer de colo do útero. Quando diagnosticado precocemente, as taxas de cura são elevadas”, destaca.

O especialista também enfatiza a importância 
do uso de preservativos nas relações sexuais como medida fundamental para reduzir o risco de infecção pelo HPV, assim como outras infecções sexualmente transmissíveis (IST’s), contribuindo para a proteção contra o desenvolvimento do câncer cervical.

Quem é Alexandre?

Médico pela Faculdade de Tecnologia e Ciências de Salvador, com Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade Federal de Sergipe e Especialização em Endoscopia Ginecológica e Endometriose pelo Hospital Pérola Byington, em São Paulo. Atualmente trabalha como médico assistente do Núcleo de Endometriose e Fertilidade (NEF) da Bahia e coordenador científico do serviço de endometriose do Hospital da Mulher em Salvador- Bahia.

 

FONTE/CRÉDITOS: Por Van Carvalho
FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Crédito Foto: Freepik
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